Os segmentos corpóreos encontrados nesta quinta-feira (6) no local do rompimento da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, incluem um fêmur com prótese. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros em coletiva de imprensa nesta tarde, em Belo Horizonte.
De acordo com o tenente Henrique Barcellos, os segmentos foram encontrados pouco antes das 9h em uma área de buscas chamada ‘remanso 4′.
‘Foram encontrados diversos segmentos. A gente viu o principal deles tratando de um segmento de fêmur, de um membro inferior direito. Pela imagem a gente suspeita de uma prótese que existe ali próximo a esse fêmur e também junto desses segmentos uma porção de couro cabeludo‘, informou o tenente.
‘Tudo isso é considerado pela nossa corporação de alta relevância e é prontamente encaminhado por meio dos nossos protocolos a polícia civil que dá sequência a esse trabalho por meio da sua perícia para trazer um resultado conclusivo’.
‘Foram encontrados diversos segmentos. A gente viu o principal deles tratando de um segmento de fêmur, de um membro inferior direito. Pela imagem a gente suspeita de uma prótese que existe ali próximo a esse fêmur e também junto desses segmentos uma porção de couro cabeludo‘, informou o tenente.
‘Tudo isso é considerado pela nossa corporação de alta relevância e é prontamente encaminhado por meio dos nossos protocolos a polícia civil que dá sequência a esse trabalho por meio da sua perícia para trazer um resultado conclusivo’.
Segundo o porta-voz os segmentos encontrados são de ‘muita relevância pela suspeita de uma prótese, que pode trazer resultados conclusivos de uma maneira mais rápida’.
Exames no IML
A Polícia Civil informou que os restos mortais e prótese estão no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR) em Belo Horizonte para serem submetidos a exames.
Em nota, a PC informou utiliza as tecnologias mais avançadas em identificação de vestígios humanos buscando determinar, com precisão, a identidade da vítima. ‘Há uma equipe de servidores dedicada à célere análise do caso’.
Ainda não há previsão da conclusão do trabalho de análise para identificação. Por isso, não é possível confirmar que trata-se de restos mortais de uma das três vítimas desaparecidas.
Três vítimas seguem desaparecidas
O rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão aconteceu em 25 de janeiro de 2019 e provocou 272 mortes. Os bombeiros trabalham na busca e resgate dos corpos há mais de 2.200 dias. Mais de 4.500 militares já participaram das operações e, atualmente, oito bombeiros trabalham de forma ininterrupta em Brumadinho.
Até o momento, apenas três vítimas seguem desaparecidas: Maria de Lurdes, Tiago Tadeu e Natália Porto. Elas são chamadas de joias pela corporação. Ainda não se sabe se o segmento de corpo encontrado é de uma das joias ou se é de uma das vítimas já identificadas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação encontrou 20 segmentos humanos no ano passado. Em 2023, esse número foi de 18.
*Por Rádio Itatiaia