O bebê Gael, de 20 dias, teve a vida salva após uma viatura da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) passar no mesmo momento que sua família gritava por socorro na avenida Wilson Alvarenga de Oliveira, em Barão de Cocais, na região Central de Minas, na noite dessa quarta-feira (31 de julho). O bebê estava desacordado devido a um engasgo, e os policiais realizaram, imediatamente, a manobra de Heimlich.
Conforme a Polícia Militar, os policiais estavam fazendo ronda de rotina na região quando se depararam com a mãe desesperada, pedindo socorro. No vídeo, é possível ver que um homem segura o bebê no colo, agachado, enquanto a mulher está no meio da rua, gritando. Quando a viatura se aproxima, ela corre em direção ao veículo, balançando o que parece ser o babador do bebê.
O homem entra com a criança na viatura, e todos se locomovem em direção a UPA mais próxima. Conforme a Polícia Militar, o Soldado Sainner iniciou, imediatamente, durante o percurso até a unidade de saúde, a manobra de Heimlich – conheça abaixo. Para isso, outro soldado conduziu a viatura com cuidado.
“Graças à ação imediata e coordenada dos militares, o bebê recebeu os atendimentos necessários e agora passa bem. A atuação dos soldados Sainner e Costa foi crucial para a recuperação de Gael, evidenciando a eficácia do treinamento e a dedicação dos nossos militares em salvar vidas”, afirma a corporação.
Manobra Heimlich
Entre as medidas aplicadas em casos de emergência, a manobra de Heimlich é uma forma de ajudar o bebê a se desengasgar. “Se o bebê for menor de um ano, recomenda-se virá-lo de bruços apoiado no antebraço do adulto, com a cabeça levemente para baixo e realizar 5 ‘tapas’ firmes entre os ombros. A outra mão do adulto deve estar abrindo a boca do bebê. Em caso de manter a obstrução, vira-se o bebê de barriga para cima, e com dois dedos pressione o tórax entre os mamilos. Se houver tosse ou choro, é sinal de que houve a desobstrução”, ensina a médica e professora da Unic Beira Rio Karinna Faro.
Dependendo do tempo de engasgo e do objeto que provocou o engasgo, a professora de medicina alerta que é recomendado procurar um médico para certificar-se de que não houve danos devido ao ocorrido.
*Com Camila Souza Crepaldi / Redação EdiCase