Um homem suspeito de participar do assassinato de uma advogada e de um foragido da Justiça em abril deste ano em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi preso nesta segunda-feira (10) pela Polícia Militar. O casal assassinado vivia uma relação extraconjugal e a advogada teria representado o amante em um processo judicial (relembre o caso no fim da matéria).
Segundo as informações divulgadas pela PMMG, o suspeito preso nesta segunda é apontado como o chefe do tráfico no Aglomerado Frigo Diniz, em Contagem. O criminoso possui ‘histórico criminal de extrema violência’ e era considerado foragido da Justiça, já que havia sido condenado a 16 anos de prisão por tráfico de drogas.
O suspeito foi localizado em um restaurante de alto padrão na região da Pampulha, em Belo Horizonte, e apresentou um documento falso para tentar despistar os policiais. A prisão foi efetuada por agentes da Diretoria de Inteligência (DINT) e o Grupamento Especializado em Recobrimento (GER). O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Casal morto após baile funk
A advogada de 54 anos e o foragido da Justiça, de 32, foram mortos na manhã de 13 de abril de 2024 no bairro Parque Maracanã, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O casal voltava de um baile funk no bairro Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O ataque foi realizado no momento em que o carro de aplicativo em que os dois estavam parou para o desembarque de um dos passageiros. O veículo foi fechado por outro carro, de onde dois criminosos armados saíram para fazer os disparos. Segundo a PM, pelo menos, 15 tiros foram disparados. O terceiro ocupante foi atingido, ficou ferido sendo levado para o hospital municipal. O motorista não se machucou.
Na época, a motivação do ataque era incerta. Porém, durante as investigações, foi apurado que o foragido era casado há sete anos com outra mulher, mas mantinha uma relação extraconjugal com a advogada. Segundo familiares dela, a advogada havia assumido a defesa do amante em um processo e, para livrá-lo da cadeia, teria afirmado que a culpa no caso era do primo do foragido, que teria ficado revoltado e jurado vingança. O homem já havia sofrido uma tentativa de homicídio ao deixar o Presídio de Ribeirão das Neves para uma saída temporária.
*Por Rádio Itatiaia