O pedreiro acusado de roubar e estuprar uma médica, dentro do apartamento dela, em um prédio de alto padrão no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, nesta quarta-feira (8), durante audiência de custódia.
A juíza Adriana Garcia Rabelo, da Comarca de Belo Horizonte, entendeu que os relatos do suspeito e da própria vítima demonstram indícios de que o pedreiro é o autor. A magistrada considerou os crimes como “extremamente graves” e disse que a conversão da prisão era imprescindível para resguardar a vítima e a ordem pública.
Na decisão, a juíza ainda destacou que, no caso de crimes sexuais, a palavra da vítima, quando está em harmonia com outros indícios, é considerada suficiente para a conclusão da autoria. “Nos crimes contra a dignidade sexual – frequentemente praticados às ocultas, de maneira clandestina – a palavra da vítima apresenta especial relevo como elemento de convicção do magistrado”, afirma a magistrada.
Entenda o caso
Um pedreiro, de 36 anos, é suspeito de roubar e estuprar uma médica, de 28, dentro do apartamento dela, em um prédio de alto padrão no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O homem foi preso, na segunda-feira (6), mais de oito horas após o crime.
Em depoimento à Polícia Civil, a vítima contou que o homem estava trabalhando em uma obra no condomínio dela. Ele teria tocado a campainha do apartamento da mulher dizendo haver um vazamento de gás no local. Ao entrar, ele teria amarrado as mãos e os pés da médica, deixado ela nua e a estuprado. O pedreiro ainda roubou cerca de R$ 4 mil. O suspeito confessou o assalto, mas negou o abuso sexual.
*Da Redação Itatiaia