O motorista de 54 anos, indiciado por homicídio doloso por atropelar e matar Lucilene Rodrigues, de 40 anos, e o filho dela, Luan Henrique, de 9, em pleno Dia das Mães, estava a 100 km/h no momento do acidente, conforme revelado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (22). A velocidade máxima permitida na via era de 40 km/h.
Inicialmente, o homem seria condenado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No entanto, após a comprovação do excesso de velocidade do carro, a classificação do crime mudou.
Além disso, o motorista não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, por isso, também responderá por direção inabilitada. Assim, o homicídio passou a ser tipificado como doloso – quando há intenção de matar.
“Decidimos indiciá-lo por homicídio doloso. Consideramos que a escolha do investigado foi a pior, já que a via que ele acessou chega a uma avenida com um grande fluxo de pessoas e carros. Então, mesmo se não atingisse as vítimas, ele poderia ter causado um outro acidente grave depois”, disse o delegado Fábio Lucas Gabrich Cruz e Silva.
O atropelamento ocorreu em 11 de março. Dois dias depois, o homem teve a prisão em flagrante convertida em preventiva após passar por audiência de custódia, conforme decisão do juiz titular da 3ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca da cidade.
A tragédia ocorreu no bairro São Geraldo. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o homem perde o controle do veículo.
À polícia, o condutor informou que o carro perdeu o freio em uma descida. Além disso, afirmou que havia tomado uma dose de whisky pela manhã, apesar de o teste do bafômetro feito naquele dia ter dado negativo.
O Samu foi acionado e prestou atendimento às vítimas. No entanto, a mãe e o filho não resistiram e morreram no local.
*Por Portal Hoje em Dia