Um mês depois de interditar todos os elevadores dos prédios Minas e Gerais, da Cidade Administrativa, o Governo de Minas assinou um contrato com uma empresa de engenharia para dar início às obras de reparo dos equipamentos na sede administrativa do Executivo estadual, no bairro Serra Verde, região Norte de Belo Horizonte. O custo inicial é de R$ 2,5 milhões, segundo o governo.
O contrato foi assinado nesta sexta-feira (7), por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), e a escolha da empresa foi feita por contratação direta com dispensa de licitação por motivos de “emergência”. De acordo com o órgão, a empresa — que não teve o nome citado em comunicado oficial do governo — se deu seguindo critérios de qualidade, menor preço e menor prazo de execução.
“A contratação emergencial justifica-se pela importância dos elevadores para a mobilidade e a segurança dos usuários da Cidade Administrativa, sede do Governo do Estado de Minas Gerais, com diversos órgãos e entidades de sua estrutura direta e indireta”, afirma o Governo de Minas em nota enviada à imprensa.
A previsão é que as obras comecem no mês que vem e devem durar até o fim do ano. No entanto, os elevadores serão liberados para uso de servidores de forma gradual.
No mês passado, o vice-governador Mateus Simões (Novo) disse à Itatiaia, que os primeiros equipamentos voltariam a funcionar em um prazo de dois meses, mas que todo o trabalho duraria seis meses. Ao todo, oito mil servidores foram impactados com a desativação dos elevadores e foram mandados para trabalho remoto.
Problema foi constatado em setembro
A interrupção dos elevadores começou no Prédio Minas, em setembro do ano passado, quando foram constatados os primeiros problemas estruturais nos equipamentos. De acordo com Mateus Simões, a equipe de manutenção da Cidade Administrativa notou a presença de pó de concreto no fosso dos elevadores, o que chamou a atenção dos técnicos.
“Eles viram esse pó e chamaram a nossa equipe. Falaram: ‘gente tem alguma coisa acontecendo na construção que está aqui para cima’. E isso é que acendeu as luzes lá no final do ano passado e levou à nossa primeira perícia, que identificou problemas na construção do fosso dos elevadores”, afirmou.