Um drone que seria utilizado para arremessar drogas e celulares dentro da Penitenciária José Maria Alkimim, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte, foi interceptado pela Polícia Penal de Minas Gerais na noite de terça-feira (20 de agosto). A aeronave transportava 10 buchas de maconha, um celular e um cartão de crédito. Os policiais prenderam o responsável pela operação do dispositivo: um homem que estava em regime semiaberto.
A ação foi conduzida pelo Grupamento de Patrulha Aérea (Gpaer) com o auxílio do Kit Antidrone, tecnologia capaz de identificar e abater drones que sobrevoam áreas de segurança. O aparelho foi rastreado por radiofrequência e neutralizado com precisão, frustrando a tentativa de introduzir os ilícitos na unidade prisional.
O responsável pela operação criminosa foi identificado e preso em flagrante. Ele operava o drone a partir do regime semiaberto, utilizando a progressão de pena para continuar praticando crimes. A aeronave foi apreendida pela Polícia Penal.
Uso de drones nas forças de segurança
Como mostrou o tempo, os drones têm sido parte dos investimentos do governo de Minas na segurança pública. O uso inclui monitoramento em grandes eventos, suporte aéreo em operações, monitoramento de presídios, entre outros.
A Polícia Penal conta com 43 aeronaves. Em 28 de junho deste ano, a corporação usou os veículos para flagrar quatro pessoas tentando arremessar drogas e celulares no Complexo Penitenciário de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Para identificar os suspeitos, já de madrugada, foram usados drones com visão termal.
“É uma ferramenta estratégica que fortalece as ações de segurança pública em ações táticas e emergenciais, proporcionando mais eficiência”, afirma a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
* Por O Tempo