Após apresentar atraso no desenvolvimento, uma bebê chinesa de um ano teve que passar por uma cirurgia para retirar um suposto tumor que tinha na cabeça. Contudo, quando os médicos iniciaram a cirurgia descobriram que, na verdade, a massa era o irmão gêmeo dela que morreu no útero e ficou alojado no crânio da criança. A condição é conhecida como Fetus in fetu, ou como gêmeo parasita, e foi detalhada no ‘American Jorunal of Case Reports.
A bebê, que até o nascimento não tinha nenhum atraso no desenvolvimento, começou a ter dificuldades para aprender a andar, sentar e não conseguia desenvolver a fala. Além disso, o tamanho da cabeça dela era um pouco maior do que o esperado para crianças da idade.
Diante desse cenário, a família da bebê de um ano resolveu procurar ajuda médica e, a partir de uma tomografia computadorizada, foi revelado que no crânio da criança havia um tumor de grandes proporções. A bebê foi submetida a uma cirurgia para a retirada do suposto tumor, mas foi descoberto que, na verdade, a massa se tratava de um feto encapsulado.
Na região, ao redor da capsula, também foram descobertos vários tumores. Toda a massa estava comprimindo o cérebro da bebê, o que causou um quadro de hipertensão craniana.
Contudo, apesar dos esforços médicos, durante a operação a criança ficou inconsciente após o procedimento e teve convulsões. Ela morreu 12 dias após a cirurgia.
*Por Rádio Itatiaia