A fila de espera por órgãos em Minas está diminuindo. Nesta quarta-feira (6), três foram captados pela equipe do MG Transplantes em Passos, região sul do Estado: um coração, um pâncreas e um fígado.
O jato Citation VII, avião de uso do Gabinete Militar do governador, deixou Belo Horizonte levando uma equipe de médicos e enfermeiros. O coração foi levado pelo helicóptero Pégasus 22, do Comando de Aviação do Estado de Minas Gerais (Comave), para um hospital de BH para ser transplantado.
O jato retornou para Passos e coletou o fígado e o pâncreas que foram transportados até o hospital na capital. O médico cirurgião Luiz Otávio ressalta a importância de se ter uma aeronave de fácil acesso para garantir o sucesso da operação.
Até o dia 29 de agosto, o Comave realizou 200 horas de voo em missões de transporte de órgãos vitais, totalizando 171 órgãos captados – 33 corações, 68 rins, 53 fígados e 17 córneas.
“Com relação ao coração, nós temos quatro horas entre iniciarmos a retirada do órgão e ele estar batendo no paciente que vai recebê-lo. É uma verdadeira corrida contra o relógio”.
A enfermeira e especialista em transplantes e captação de órgãos, Márcia Cecília Oliveira Santos, explica que doar um órgão é muito mais do que um simples gesto, é uma ação de solidariedade.
“A fila de transplante é imensa, diariamente tem pessoas que clamam por vida e é muito bonito ver as pessoas que transformam esse momento de dor em amor. É isso que nós esperamos, que as pessoas se solidarizem e se informem sobre o transplante”.
Setembro Verde
A campanha Setembro Verde foi lançada em 1° de setembro pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), também responsável pela iniciativa do MG Transplantes, com o objetivo de conscientizar a população sobre a doação de órgãos, explicando como é que todo o processo acontece.
* Com informações da Agência Minas