O boicote de parlamentares do mesmo partido que Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, o fizeram escapar de um processo de impeachment após as polêmicas dessa semana no país. Os parlamentares não compareceram à votação de uma moção de destituição.
A aprovação do impeachment recebeu votos de 200 dos 300 deputados, mas apenas 195 parlamentares compareceram à votação.
“Portanto, declaro que a votação sobre o tema não é válida”, disse o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik.
Lei marcial decretada na Coreia do Sul
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou lei marcial de emergência nesta terça-feira (3), com o objetivo de proteger o país das “forças comunistas”. O anúncio veio por meio de um discurso feito no mesmo dia.
A lei marcial implica em restringir direitos civis e instaura leis militares, como limitações à imprensa, ao Parlamento e às forças policiais. O Parlamento foi fechado após o decreto presidencial.
A resposta da entidade não demorou a vir: pouco mais de três horas depois, os deputados votaram para exigir que a medida fosse derrubada. Segundo a Constituição, a lei marcial deve ser suspensa se a maioria do parlamento exigir.
*Por Rádio Itatiaia