A Polícia Civil de Minas Gerais investiga suspeito de fornecer drogas e bebida alcoólica a um macoco-prego, em Congonhas, na região central de MG. Conteúdo exibindo a prática ilícita estava sendo publicado em suas redes sociais.
O animal silvestre foi resgatado no bairro Ideal, nesta sexta-feira (5), em “péssimas condições”, sem acesso à comida ou água, segundo as autoridades.
“Infelizmente esta é uma realidade comum no Brasil”, disse a veterinária Carla Sassi, que examinou o macaco-prego.
O Abril Laranja marca o mês de combate aos maus-tratos e de prevenção a crueldade contra animais.
Maus-tratos
A médica veterinária avaliou que o macaco-prego estava sofrendo maus-tratos e experimentando alto nível de estresse.
A conclusão foi evidenciando pelo comportamento apresentado pelo animal, que estava fazendo a constante sucção da ponta da cauda (como se fosse uma chupeta) e ingerindo as suas próprias fezes.
Com apoio do Corpo de Bombeiros Militares, o macaco foi encaminhado para receber os cuidados necessários.
O suspeito pelos maus-tratos foi conduzido a unidade policial de Congonhas (MG). A delegada Juliana Aparecida Neto Fernandes, responsável pelo caso, afirmou que todas as medidas legais estão sendo adotadas.
O Código Penal Brasileiro estabelece que, nos casos de maus-tratos a animais, a pena pode variar de 2 a 5 anos de reclusão, multa e a proibição da guarda.
Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode aumentar em até 1/3.
A lei pune o abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais, sejam eles silvestres, domésticos, nativos ou exóticos.
*Por Rádio Itatiaia