Entre os nomes dos 39 prisioneiros que devem ser libertados de prisões israelenses, durante os prometidos quatro dias de trégua na guerra entre Israel e Hamas, um chama a atenção: o da terrorista palestina Asraa Jabas, de 38 anos.
Em 2015, quando foi condenada a 11 de prisão, ela exigiu que Israel bancasse os custos de uma cirurgia plástica, por ter tido o rosto gravemente desfigurado após sofrer queimaduras durante um ataque na Cisjordânia. Ela foi condenada por atear fogo num botijão de gás, atingindo um policial, que ficou gravemente ferido.
As autoridades israelenses, no entanto, rejeitaram o pedido sob a justificativa de que a reconstrução facial de Jabas “não era necessária para manter a sua saúde”.
O ataque no qual ela se envolveu, há oito anos, aconteceu na na cidade de Ma’ale Adumim, a 29 km de Jerusalém. Outra mulher chamada Moshe Chan, de 45 anos, que também teve queimaduras no rosto e alega sofrer de transtorno de estresse pós-traumático até hoje, protestou:
— Asrra está na prisão, estudando, e agora se candidatando a uma cirurgia estética. Somos um país excelente, mas nestes casos em que uma pessoa está na prisão por causar danos, não compreendo como é que ela consegue um diploma e um tratamento cosmético — disse Chan ao jornal Daily Mail.
*Da Redação Itatiaia