A Polícia Militar prendeu, na tarde desta quarta-feira (18), o homem suspeito de assassinar o sargento da policial militar Wellington da Costa Barros, de 42 anos, que foi morto após uma briga de trânsito no bairro São Bernardo, na região Norte de Belo Horizonte, na noite de terça (17). O suspeito teria tomado a arma do militar e a usado para fazer os disparos que vitimaram o sargento.
Segundo o Capitão Rodrigues (15ª CIA., 49º Batalhão), a inteligência da Polícia Militar apurou que o suspeito estava escondido na Ocupação Dandara, entre as regiões Norte e Pampulha, junto com dois indivíduos que seriam membros de uma torcida organizada do Cruzeiro. Os militares identificaram a casa e fizeram o cerco ao imóvel. Ao entrarem no local, já encontraram o autor do crime com as mãos levantadas. A arma do sargento morto, usada no crime, foi encontrada com nove munições.
Aos militares, o homem disse que estava atravessando a rua Flamengo e fez sinal em direção ao carro do policial, para que ele reduzisse a velocidade. Ele não explicou a dinâmica da discussão, mas relatou ter dado um soco no rosto do policial, que teria sacado a arma e dado dois disparos em direção ao chão. O suspeito afirma que o PM ainda tentou agredi-lo com a arma e, nesse momento, o revólver caiu no chão. O autor pegou a arma e deu dois disparos: o primeiro na barriga e o segundo na cabeça, quando o militar se curvou por conta do ferimento.
Suspeito fala que ia ser morto
Em entrevista à Itatiaia, o suspeito disse que o policial correu atrás dele armado e queria matá-lo. Ao ser questionado sobre a mão enfaixada, o homem disse que se machucou durante um jogo de futebol, enquanto estava na torcida. Pelo menos um dos homens que abrigou o suspeito do crime também foi detido.
Morte após briga de trânsito em BH
Uma briga de trânsito pode ser o motivo do assassinato do sargento da policial militar Wellington da Costa Barros, de 42 anos, na noite dessa terça-feira (17) na rua Flamengo, no bairro São Bernardo, na região Norte de Belo Horizonte. De acordo com boletim de ocorrência, após a agressão, o militar desceu do veículo e foi atrás com a arma em punho. Um disparo foi efetuado contra o portão de uma casa. Ainda não se sabe a dinâmica, mas o autor conseguiu pegar a arma do policial e o matou com dois disparos.
Segundo uma testemunha, que não quis ser identificada, o PM estava no carro e o outro homem atravessou a pé. O motorista buzinou, e esse foi o início do conflito. “O cara estava atravessando e o motorista buzinou. O que estava fora do veículo ficou tranquilo e, de repente, deu um soco no carro. E aí deu confusão. Foi uma briga boba. De bobeira, ele faleceu. Ele poderia ter ido embora, deixado a coisa passar em branco”, lamentou. Ele ainda contou que uma mulher estava no carro no momento do assassinato. “Ela estava em estado de pânico”.
*Da Redação Itatiaia