Na decisão publicada neste sábado (9) em que autorizou o tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, a deixar a cela especial onde estava detido desde maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a defesa do ex-ajudante de ordens entregue o passaporte dele em um prazo de cinco dias. Mauro Cid deixou o Batalhão da Polícia do Exército por volta das 14h40 deste sábado.
Moraes também determinou que todos os passaportes emitidos no nome de Mauro Cid sejam cancelados e citou o diretor-geral da Polícia Federal para adotar medidas para “obstar a emissão de quaisquer outros passaportes em nome do investigado”.
Em outro trecho da decisão, Alexandre de Moraes também exigiu a suspensão de documentos de porte de arma do tenente-coronel.
Determino a “SUSPENSÃO IMEDIATA de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer Certificados de Registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça”, diz trecho do documento.
Com autorização do Supremo, Mauro Cid deixou a prisão após 129 dias na tarde deste sábado (9). O comboio de veículos que levava o advogado Cezar Bitencourt e o militar do Exército deixou o Batalhão da Polícia do Exército por volta de 14h40 e seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), em Brasília (DF).
Ele também deve colocar tornozeleira eletrônica – uma das medidas cautelares que deve cumprir para que tenha direito à liberdade provisória. Cid também não pode entrar em contato com outros investigados em processos aos quais responde na Justiça – exceto seu pai, o general Mauro Lourena Cid, sua esposa, Gabriela, e sua filha.
*Da Redação Itatiaia