O apresentador Fausto Silva, de 73 anos, continua internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo sem nenhuma evolução em seu quadro de saúde. A informação é da mulher do apresentador, Luciana Cardoso, confirmada pela assessoria de João Guilherme, filho do casal, à CNN.
Internado desde o dia 5 de agosto para tratar de uma insuficiência cardíaca, Faustão terá de passar por um transplante cardíaco e está na fila de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde.
De acordo com o HCor, hospital em São Paulo referência no tratamento de doenças do coração, o apresentador poderá esperar entre dois a três meses por um coração.
À CNN, o cirurgião cardiovascular Edmo Atique Gabriel explicou que, no caso do transplante de coração, existem duas filas de espera: uma fila regular, de pacientes estáveis, que não estão dependentes de medicamentos e que não precisam ficar internados de forma contínua no hospital; e uma fila de prioridade.
Nesta, os pacientes apresentam piora progressiva da função cardíaca, atingindo fração de ejeção abaixo de 30%, dependência de medicamentos para suporte da pressão arterial, dependência de dispositivos mecânicos para auxiliar a função cardíaca e sinais de falência de outros órgãos, como uma insuficiência renal que necessita de hemodiálise.
O último boletim médico do apresentador foi publicado no domingo (20). Nele, a equipe do Hospital Albert Einstein detalha um quadro de prioridade para o procedimento. Faustão está sob cuidados intensivos, tomando medicamentos para auxílio na força de bombeamento do coração.
“Em 5 de agosto, Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, condição que vem sendo acompanhada desde 2020. Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração. Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso”, diz o boletim médico.