Sábado, Março 1, 2025
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PM acusado de estuprar diarista em BH tem passagem por violência doméstica

A delegada responsável pelo caso da diarista que acusa um policial militar de abuso sexual informou que o suspeito tem uma passagem policial por violência doméstica. A informação foi repassada à imprensa em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28).

A Itatiaia teve acesso ao boletim de ocorrência do episódio, que aconteceu em dezembro de 2020.

Na ocasião, a vítima, uma ex-namorada do militar, alega que ele, após ingerir bebida alcoólica, agarrou o seu pescoço durante uma discussão. Depois, a mulher conta que foi agredida por socos dentro do carro.

Inquérito instaurado para apurar denúncia da diarista

A delegada Larissa Mascotte, da Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual de Belo Horizonte, confirmou que foi instaurado um inquérito policial nessa quinta-feira (27) para investigar o caso.

“Esse inquérito policial vai ser investigado com toda imparcialidade e com o devido rigor que deve ser feito todas essas investigações”.

“Todas as medidas investigativas cabíveis já estão sendo tomadas e providenciadas e caso no decorrer das investigações fique demonstrado que existem elementos para se requerer uma prisão temporária ou uma prisão preventiva, essa prisão poderá ser requerida pela Polícia Civil”, detalha.

O suspeito foi conduzido para uma delegacia, ouvido e liberado.

O caso

A diarista relata que o estupro aconteceu na última quarta-feira (26) enquanto ela limpava uma loja do militar. Ela conta que após o término do serviço, o suspeito tomou o celular dela, a colocou no balcão, encostou uma arma em suas costelas e a obrigou a tirar a roupa, consumando a conjunção, segundo informações registradas no boletim de ocorrência.

A vítima afirmou que o policial disse que a mataria caso ela contasse para alguém sobre o ocorrido. Ela falou com o marido e seguiu para o Hospital Odilon Behrens, onde passou por exames.

No BO, o militar contou que os dois conversaram sobre fetiche e trocaram indiretas de cunho sexual. Ele disse que ato sexual foi consensual e argumentou que a loja está localizada em um prédio com outras salas comerciais, o que tornaria improvável a ocorrência de violência sem que ninguém percebesse.

*Por Rádio Itatiaia

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