A dura derrota do Atlético para o Botafogo na final da Libertadores foi um baque para o torcedor alvinegro. Muito disso se deveu ao fato do Galo ter terminado o primeiro perdendo por 2 a 0 mesmo com um jogador a mais. Em entrevista ao ‘PodPah’, Deyverson contou como foi o clima no vestiário durante o intervalo da partida.
O atacante afirmou que, mesmo com o placar adverso, os jogadores não deixaram de acreditar que poderiam virar a partida no Mâs Monumental, em Buenos Aires. Ainda assim, ele não escondeu ter ficado surpreso com o mau desempenho do Atlético na primeira etapa, tendo em vista a expulsão de Gregore, do Botafogo, com 26 segundos de jogo.
“Na final, quando a gente entra no jogo e teve um expulso no começo, passa pela nossa cabeça: é nosso. É normal você falar: esse título é nosso. Mas eu não sei o que aconteceu que não soubemos administrar essa vantagem de um jogador a mais. O Botafogo vai ali a batida, rebate, gol do Botafogo. Falei: ‘Caramba’. Do nada, pênalti”, contou o atacante.
“Falei: ‘Irmão, o que está acontecendo. Estamos com um jogador a mais’. O mundo desabou. Entramos no vestiário confiantes. ‘Vamos embora. Um jogador a mais. Vai dar para a gente’. Começou o jogo, Vargas: 2 x 1. Falei: ‘É nosso’. Só deu a gente. Quando o Vargas não fez a por cima, eu falei: ‘É dos caras (o título)’”, finalizou.
No segundo tempo, o Atlético voltou melhor, muito pelas substituições do Gabriel Milito, que tirou defensores e escalou o time de forma mais ofensiva. Ainda que o atacante Eduardo Vargas tenha diminuído para o Galo, o gol não foi suficiente para evitar a derrota para o Botafogo, que foi campeão pela primeira vez da Libertadores.
*Por Rádio Itatiaia