Domingo, Novembro 24, 2024
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EMPRESÁRIO DO CRIME – Operação mira supermercados em BH que vendiam produtos roubados e vencidos

Um empresário de Belo Horizonte, proprietário de dois supermercados, foi alvo de uma operação da Polícia Civil que investiga uma associação criminosa suspeita de praticar crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e sonegação fiscal. Durante cumprimento dos 12 mandados de busca e apreensão e de um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, de 30 anos, na última terça-feira (13 de agosto), foi constatado ainda que os estabelecimentos vendiam produtos roubados e vencidos.

Conforme a 1ª Delegacia Especializada de Investigação de Fraudes, pertencente ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof), eles investigavam uma organização que utilizava “laranjas” para abrir empresas e fraudar documentos públicos para sonegar impostos relacionados aos supermercados.

Durante a operação, a polícia encontrou 10 CNPJ’s cadastrados em um único endereço. Além disso, foi apreendida uma carga de café e outros alimentos com a marca de uma grande rede de supermercados que, posteriormente, acabou sendo constatado que se tratavam de produtos roubados.

Os policiais identificaram ainda alimentos impróprios para consumo. Com isso, a Vigilância Sanitária de Belo Horizonte foi acionada para fiscalizar os supermercados e, em seguida, descartar os produtos vencidos e impróprios para venda. Também foi necessário o acionamento da Cemig, uma vez que acabou sendo constatado o furto de energia elétrica nos supermercados investigados, crime que é mais conhecido como “gato”.

Documentos de candidatos a vaga de emprego usados em golpes

Ainda conforme a Polícia Civil, outro crime praticado pelo dono dos supermercados envolvia pessoas que passavam por entrevistas de emprego nos locais.

“Segundo levantamentos, uma das modalidades de estelionato praticada pelo líder consistia em entrevistar pessoas para supostas vagas de emprego em seus supermercados. De posse da documentação dos candidatos, o investigado utilizava os dados dessas pessoas para praticar outros golpes”, detalhou a Polícia Civil.

Além do empresário, uma mulher de 48 anos também acabou presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Ela responderá ao crime em liberdade após pagamento de fiança.

*Por O Tempo

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