Um casal foi preso em São Paulo suspeito de participar no roubo de relógios de luxo em uma joalheria no BH Shopping, localizado na região Centro-Sul da capital, em maio do ano passado.
De acordo com Gustavo Barletade Almeida, delegado da 2ª delegacia de roubos do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), a mulher não participou diretamente do assalto dentro do shopping, mas resgatou os comparsas. O delegado disse acreditar que ela teria levado os relógios, objetos do roubo, para o outro estado. Já o homem, que é de Belo Horizonte, teria dado apoio logístico à quadrilha.
“Os integrantes da quadrilhas fazem parte de um núcleo com know how deste crime: sabem como preparar, como agir e o que querem procurar e para onde enviar os relógios. E à medida que querem cometer outro crime, vão recrutando pessoas”, detalhou o delegado.
Ainda de acordo com Almeida, os líderes oferecem de R$ 5 mil a R$ 15 mil aos participantes, de acordo com a “função” na quadrilha. Ao ‘convidar’ pessoas da localidade escolhida para participar do roubo, eles fazem toda a logística – como foi feito em BH – para roubar relógios de luxo.
As investigações concluíram que o financiador da quadrilha não seria, simplesmente, um receptador do que era roubado.
“Ele tem uma rede de receptadores e, possivelmente, envia os relógios para o exterior – continentes americano e africano – e lá é feita adulteração no chassi dos relógios, bem como a falsificação de documentos, para que os relógios possam voltar ao mercado, paralelo ou oficial”.
*Por Portal Hoje em Dia